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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mais um professor da UnG tem projeto aprovado pela Fapesp

Pesquisador do programa de pós-graduação em Odontologia receberá R$ 189 mil para realizar pesquisa
Portal UnG (02/02/2009) - César Augusto Galvão Arrais, professor doutor do mestrado e do doutorado em Odontologia da Universidade Guarulhos (UnG), teve um projeto de sua autoria aprovado recentemente pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) na categoria apoio regular à pesquisa.

Para desenvolver o projeto intitulado “Pré-aquecimento de cimentos resinosos de dupla ativação na simulação de restaurações indiretas de cerâmica: efeitos no grau de conversão após diferentes modos de ativação”, no período de dois anos, a Universidade receberá verba no valor de R$ 189 mil, dos quais R$ 152.800 serão destinados à compra de equipamentos para o laboratório de Biomateriais da UnG.

Segundo o pesquisador, em restaurações indiretas com cerâmica ou resina composta, como coroas ou onlays, é necessária a utilização de materiais que unam as restaurações ao elemento dental, sendo os cimentos resinosos um dos materiais mais utilizados. No entanto, estes cimentos apresentam algumas variações nas suas propriedades físicas e mecânicas, conforme o tipo de ativação da polimerização que recebem. Desta forma, a proposta da pesquisa é avaliar se o aquecimento destes cimentos é capaz de melhorar suas propriedades em simulações de cimentações de restaurações indiretas no elemento dental.

O projeto de pesquisa que será financiado pela Fapesp é parte de uma linha de estudos envolvendo resistência de união de restaurações indiretas e propriedades mecânicas de cimentos resinosos com aquecimento prévio, resultando em diferentes trabalhos de pesquisa a serem desenvolvidos por alunos do mestrado e doutorado em Dentística da UnG. “Muitos dos projetos de pesquisa têm sido feitos também em parcerias com outras universidades, como Unicamp e MCG (EUA), resultando em troca de experiências em pesquisa científica, fator este de fundamental importância para o crescimento da pesquisa nas instituições envolvidas e a publicação de artigos científicos em periódicos de impacto internacional como forma de divulgação dos resultados obtidos, relata o professor.

Além de Arrais, o projeto conta com a participação e colaboração do prof. dr. Marcelo Giannini, da área de Dentística da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP-Unicamp); do prof. Frederick Rueggeberg, do Medical College of Georgia – MCG (EUA); dos professores da área de Dentistica da Universidade Guarulhos (UnG), dr. José Augusto Rodrigues, dr. André Figueiredo Reis e dra. Alessandra Cassoni Ferreira; e da cirurgiã-dentista Michele de Oliveira, aluna de mestrado em Dentística do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da UnG.

“Os investimentos recebidos da Fapesp serão destinados à compra de equipamentos específicos, como um espectrofotômetro infravermelho, para a realização do projeto de pesquisa. A outra parte dos investimentos será destinada à compra do material de consumo para a realização dos estudos e alterações na infraestrutura do Laboratódio de Estudos Avançados I – Biomateriais da Universidade Guarulhos, onde será desenvolvido o projeto”, esclarece Arrais.

Para a profa. dra. Magda Feres, coordenadora do mestrado e do doutorado em Odontologia da UnG, essa foi uma conquista importante do professor César, pois a Fapesp somente fomenta projetos de alto padrão científico, principalmente na faixa de investimentos acima de R$ 100 mil. “Nos dá muita satisfação ver mais esse reconhecimento do trabalho de qualidade que vem sendo desenvolvido na Universidade”, comenta a professora.

“Depois de ter trabalhado em laboratórios de pesquisa nos EUA e no Brasil conceituados internacionalmente e conhecer o sistema de trabalho do Centro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da UnG, pude observar a qualidade dos laboratórios e dos trabalhos de pesquisa aqui realizadas, bem como o empenho de todos os professores em manter a excelência em pesquisa científica. Este fator serve como estímulo constante para continuarmos buscando meios para o desenvolvimento de mais pesquisas, dissertações de mestrado e teses de doutorado”, finaliza Arrais.
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