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quinta-feira, 5 de outubro de 2006

UnG realiza Jornada de Sensibilização à Avaliação Institucional

Com a missão de mostrar “o que a UnG é e o que deseja ser”, a Comissão Própria de Avaliação promoveu a I Jornada de Sensibilização à Avaliação Institucional.

UnG realiza Jornada de Sensibilização à Avaliação Institucional

Com a missão de mostrar o que a UnG é e o que deseja ser”, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e a Comissão de Apoio ao Desenvolvimento da Avaliação e Qualificação Institucional da UnG realizaram, no dia 30 de setembro, das 10h às 12h, no Campus Guarulhos – Unidade Dutra, a I Jornada de Sensibilização à Avaliação Institucional.

O objetivo do evento foi sensibilizar a comunidade acadêmica para a importância da avaliação institucional, estabelecida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), pela qual todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do país passarão.
Criado em 2004, o Sinaes, novo sistema nacional de avaliação da educação superior do MEC/Inep, além de estimular a auto-avaliação, tem como objetivos: melhorar a qualidade acadêmica; qualificar a gestão universitária e prestar contas à sociedade.
O Sinaes integra três modalidades principais de instrumentos de avaliação, aplicadas em diferentes momentos:
1) Avaliação das Instituições de Educação Superior (Avalies) – É o centro de referência e articulação do sistema de avaliação, que se desenvolve em duas etapas principais:

a) Auto-avaliação – coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada IES, processo que vem sendo desenvolvido desde setembro de 2004;
b) avaliação externa – realizada por comissões designadas pelo Inep, segundo diretrizes estabelecidas pela Conaes.
2) Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG) – É realizada por meio de instrumentos e procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas. A periodicidade desta avaliação depende diretamente do processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento a que os cursos estão sujeitos.
3) Avaliação do Desempenho dos Estudantes (Enade) – aplica-se aos estudantes do final do primeiro e do último ano do curso, estando prevista a utilização de procedimentos amostrais. Anualmente, o Ministro da Educação, com base em indicação da Conaes, define as áreas que participarão do Enade.
A Jornada de Sensibilização levou ao conhecimento dos mais de 1.200 funcionários da UnG, entre pessoal técnico-administrativo e docentes, o modo de funcionamento desse processo de avaliação institucional. Foram detalhados quem são os organismos que promovem essa avaliação e quais as modalidades de planejamento que se impõem às IES, como PDI, PPI e PPC.
Mas afinal o que representam o PDI, PPI e PPC? Qualquer organização, de qualquer natureza, necessita ser planejada. O que quer dizer: saber o que se espera dela, qual a direção que a organização deseja tomar, qual sua missão e qual a sua visão. O PDI é um instrumento de gestão, para 5 (cinco) anos, que explicita como a UnG atuará para concretizar as dimensões do Sinaes. O PPI é um instrumento de gestão que garante a identidade da UnG e contempla os princípios e orientações gerais para que a Universidade possa atingir seus objetivos. Já o PPC, elaborado de forma articulada com o PPI e o PDI, contempla a infra-estrutura física, o corpo docente e a organização didático-pedagógica do curso.
A abertura da Jornada foi feita pelo reitor, prof. dr. Valmor Bolan, que ressaltou a importância de cada um dos presentes no processo de auto-avaliação da UnG. Para conclamar todos os partícipes do processo avaliativo a atuar de forma responsável e comprometida, como já o faz o profissional da UnG, foi apresentado um vídeo sobre motivação profissional.

Um dos destaques da Jornada foi a aula, ministrada pela professora Dumara C. T. Sameshima, membro da Comissão Própria de Avaliação – CPA, que de uma forma simples e objetiva esclareceu a todos, ponto a ponto, o que é a avaliação institucional, quais são as dimensões que envolvem essa avaliação, qual a estrutura organizacional do Sinaes, bem como o papel da CPA e sua trajetória nos últimos dois anos. Pontuou que os resultados obtidos nas diferentes etapas do processo auto-avaliativo foram registrados em um relatório encaminhado ao MEC em agosto de 2006. Esse relatório servirá de base para todas as avaliações por que a UnG passará no decorrer deste ano.
Neste momento, a UnG aguarda a determinação do período em que será realizada a avaliação in loco pelacomissão nomeada pelo MEC/Inep, que verificará se a Universidade cumpriu todas as exigências estabelecidas por lei. No primeiro semestre deste ano, o MEC já avaliou as IES com até 400 alunos.
Encerrando a I Jornada de Sensibilização, o magnífico reitor, prof. dr. Bolan, considerou que: mais importante que identificar falhas e virtudes existentes na Universidade é a possibilidade de corrigir possíveis equívocos. No entanto, para que isso ocorra, é necessário o comprometimento e a participação de todos no processo de avaliação.

· Clique aqui para fazer o download da aula ministrada pela professora Dumara C. T. Sameshima

UnG: O que somos e o que desejamos ser [ voltar ]

Missão da UnG
Promover o desenvolvimento sustentável por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, fundamentados nos valores acadêmicos e humanistas, focados na formação de lideranças, no empreendedorismo e na empregabilidade.

Visão da UnG
Ser uma Universidade reconhecida nacional e internacionalmente pela sua inserção social, comprometida com o desenvolvimento regional e socialmente responsável.

Valores da UnG
Confiança – Promover relações de confiança mútua e encorajadora em ambientes de livre troca de idéias e de parcerias produtivas.

Honestidade – Avançar na busca pelo conhecimento e pela verdade, tendo como fundamento a honestidade intelectual e pessoal no aprendizado, no ensino, na pesquisa e nos serviços.

Justiça – Estabelecer padrões, práticas e procedimentos com clareza e retidão, fomentando a justiça na interação com alunos, docentes, corpo técnico-administrativo e a comunidade.

Respeito – Cultivar e respeitar a diversidade social, de opiniões e de idéias.

Responsabilidade moral – Fundamentar na consciência, nos valores universais e no esforço individual a tomada de decisões em face das adversidades e ilegalidades.

Responsabilidade social – Fundamentar o ensino, a pesquisa e a extensão vis-à-vis das necessidades humanas e sociais dos stakeholders.


Objetivos do evento: [ voltar ]

* sensibilizar a comunidade acadêmica acerca da importância da avaliação como mecanismo de fortalecimento das relações de cooperação entre os diversos atores institucionais;
* tornar efetiva a participação do conjunto da comunidade acadêmica para a construção coletiva de uma cultura de avaliação;
* apresentar a avaliação como subsídio, de caráter permanente, para o estabelecimento e a reformulação das políticas institucionais;
* discutir com a comunidade acadêmica o papel da avaliação como instrumento de aprimoramento da competência pedagógica do seu corpo docente e da capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo;
* identificar mecanismos capazes de demonstrar à sociedade a relevância científica e social das atividades desenvolvidas pela UnG;
* apresentar a avaliação como elemento estratégico de gestão, capaz de identificar fragilidades e potencialidades institucionais.


O que são PPI, PDI e PPC
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PPI: O Projeto Pedagógico Institucional deverá estabelecer a missão, a vocação, os objetivos, os princípios e as diretrizes de uma instituição educacional de ensino superior. Deve ser um instrumento substantivo que delineie os caminhos da instituição, ter caráter permanente. Constitui-se no elemento-chave da gestão acadêmica, mantendo coerência e articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs).

PDI: O Plano de Desenvolvimento Institucional, de duração plurianual, define diretrizes específicas, metas e projetos a serem desenvolvidos em determinado período de tempo, em geral de 5 a 10 anos, em perfeita consonância com a missão institucional estabelecida. Portanto, é um instrumento de planejamento para dar conseqüência às diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional –PPI.

PPCs: Os Projetos Pedagógicos de Cursos são elaborados de forma articulada ao PPI, observando os princípios da contemporaneidade, da inovação, da flexibilidade, entre outros, assegurando a coerência entre os princípios e diretrizes do PPI e as especificidades de cada área de conhecimento. Um bom projeto deve ser processual, atender às diretrizes curriculares e ter aderência à identidade institucional e à diversidade regional.

O que é CPA? [ voltar ]

O papel desempenhado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA é o de coordenar e articular o processo interno de avaliação, definindo prazos e incentivando à Auto-Avaliação, além de sistematizar as informações obtidas e compartilhar os resultados da avaliação institucional com os docentes, discentes, funcionários e a comunidade em geral.
O objetivo central do processo avaliativo é promover a realização autônoma do projeto institucional, de modo a garantir a qualidade acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e no cumprimento de sua pertinência e responsabilidade social.
Busca-se com isso resultados que visem à melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional pela análise consciente dos sucessos, dificuldades e desafios para o presente e para o futuro.
Desta forma, além de apresentar informações institucionais ao MEC – Ministério da Educação, a CPA oferece dados relevantes para subsidiar o planejamento estratégico, elaborado pela alta gestão da Universidade.
É desejável que a auto-avaliação seja um processo criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem a Instituição, além de promover a reflexão e a auto-consciência institucional.

Quem faz parte da Comissão Própria de Avaliação?

A comissão é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada. Ao final de cada etapa do processo de auto-avaliação, a CPA deve prestar contas de suas atividades aos órgãos colegiados superiores da Universidade, por meio de relatórios, pareceres e, eventualmente, recomendações.

O núcleo operacional da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Guarulhos é composto de:

Coordenação
Prof. Günter W. Whlmann

Núcleo Operacional
Profa. Dumara C. T. Sameshima
Prof. Sérgio N. Sato
Anderson Favaro Mariano
Camila B. Melo

Quem fiscaliza a CPA?

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes, que é o sistema de avaliação que assegura o processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes por meio do Enade.
O Sinaes, instituído pela Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, estabeleceu a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – Conaes, como órgão colegiado de supervisão e coordenação do Sinaes.

Como será feita a prestação de contas à Conaes – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior?

A prestação de contas será feita ao término de cada período estabelecido pela Conaes, por meio de um relatório encaminhado ao Inep. As dimensões a serem consideradas no processo de auto-avaliação são as seguintes:

• missão e planos de desenvolvimento institucional;
• políticas para ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação (stricto e lato sensu);
• responsabilidade social da instituição;
• comunicação com a sociedade;
• políticas de pessoal (docentes e técnico-administrativos) e carreiras;
• organização e gestão;
• infra-estrutura física (de ensino, de pesquisa, biblioteca, etc.);
• planejamento e avaliação (auto-avaliação);
• políticas de atendimento aos estudantes, incluindo egressos;
• sustentabilidade financeira.

O que é a auto-avaliação institucional? [ voltar ]

Auto-avaliação institucional é um processo permanente de construção e formação. Deve apreender o universo institucional em sua complexidade, por isso abrange diferentes dimensões e agentes. Deve, também, ser uma construção coletiva dos sujeitos que integram a instituição buscando o aperfeiçoamento de práticas. Visa ao desenvolvimento de uma cultura avaliativa que atenda a interesses da comunidade, respeitando os objetivos da avaliação formativa. São seus objetivos:

• produzir conhecimento;
• questionar os sentidos das atividades e finalidades da instituição;
• identificar as causas de problemas e deficiências;
• aumentar a consciência pedagógica e capacitação dos docentes e funcionários;
• fortalecer relações de cooperação entre os atores institucionais;
• julgar a relevância científica e social das atividades e produtos da instituição;
• prestar contas à sociedade;
• efetivar a vinculação da Instituição à comunidade.

Quem participa da auto-avaliação?

Todos os membros da comunidade educativa – professores, estudantes, pessoal técnico–administrativo, ex-alunos e outros grupos sociais relacionados.

Qual a importância de fazer a auto-avaliação?

A importância da avaliação institucional reside na busca da melhoria permanente da qualidade e eficiência institucional em todos os seus níveis e processos. Pode-se dizer que a avaliação é um momento de auto-educação: é um pensar sobre si mesmo, sobre o que se tem feito ou deixado de fazer. É um perguntar-se constante e consciente.



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