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sábado, 18 de novembro de 2006

Recursos Humanos em tempo de crise

Estudante da Unilago, de São José do Rio Preto, mostra que as organizações nem sempre precisam tomar medidas drásticas, mesmo diante de crises.
Um dos papéis mais importantes da pesquisa científica é beneficiar a sociedade com suas descobertas. O reitor da UnG, prof. dr. Valmor Bolan, acredita que sem atender a esse critério, um estudo perde seu valor.

Mas é justamente no bem-estar de toda a sociedade que está focado grande parte dos trabalhos que vem sendo apresentados no 6.º Congresso Nacional e 4.º Congresso Internacional de Iniciação Científica (Conic e Coint), ambos organizados pelo Sindicado das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp) e sediados pela UnG.

Um exemplo está na pesquisa desenvolvida pela estudante do curso de Administração de Empresas da União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), de São José do Rio Preto, Adriana Aparecida da Silva.

Intitulado “As Políticas de Recursos Humanos em Tempo de Crise”, o estudo demonstra que nem sempre é necessário que as organizações adotem políticas drásticas, principalmente na área de RH, em épocas de crises financeiras profundas.

Pegando como base duas empresas da região de Rio Preto, a aluna mostra como é possível obter resultados positivos utilizando os Recursos Humanos como uma ferramenta estratégica, mantendo coeso seus departamentos e formulando políticas de RH que valorizam o patrimônio humano. “Para que seja possível crescer mesmo em épocas de crise, é preciso dar valor às peças fundamentais de qualquer empresa: os funcionários”, relata a estudante. “Porém, também é necessário que os profissionais da área de RH conheçam seu negócio, as decisões estratégicas, o mercado onde atua, entre outras informações”.

Como conclusão, o estudo de Adriana aponta para a maturidade como a grande diferença para o sucesso e a falência de qualquer empreendimento. “As políticas de recursos humanos adotadas nas organizações, normalmente, espelham a maturidade dos dirigentes das empresas. Além disso, o departamento de RH é uma das áreas que mais pode contribuir para que a mesma enfrente uma crise com eficácia, sem comprometer sua imagem perante a sociedade”.

Segundo a estudante, isso é possível porque o departamento de recursos humanos é o único que tem a capacidade de desenvolver talentos que podem contribuir para a manutenção da competitividade da empresa em uma economia globalizada.

Um dos objetivos de Adriana é levar o resultado de sua pesquisa, que foi exposta em um painel na manhã deste domingo, ao conhecimento das corporações.

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