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quarta-feira, 23 de maio de 2007

Criação de APA proposta pelo Projeto Cabuçu terá destaque no Viva a Mata 2007

Organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, iniciativa será realizada entre os dias 25 e 27 de maio, no Parque do Ibirapuera
Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação SOS Mata Atlântica realizará o Viva a Mata, uma mostra de iniciativas e projetos voltados à preservação da Mata Atlântica. Em três dias de evento (25, 26 e 27 de maio), sempre das 10h às 18h, será promovida uma série de ações na Marquise do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Debates sobre as tendências da conservação e do uso sustentável do bioma; reunião de ONGs, governo, instituições de ensino e empresas numa mostra de iniciativas bem-sucedidas; e lançamentos de campanhas e projetos ambientais são algumas delas.

Entre as entidades participantes estará a ONG Projeto Cabuçu de Desenvolvimento Local, que buscará estabelecer um intercâmbio ecocultural em defesa da Área de Proteção Ambiental (APA) Cabuçu-Tanque Grande, resultado de quatro anos de pesquisas do Projeto Cabuçu, desenvolvido pela Universidade Guarulhos em parceria de órgãos públicos e privados.

Além de recolher assinaturas em apoio à concretização da APA, que já é um artigo dentro da Lei de Zoneamento recém-aprovada na Câmara Municipal de Guarulhos, a ONG colocará em evidência, através da exposição de um banner no seu estande, informações sobre o Projeto Cabuçu.

Em 2006, cerca de 60 mil pessoas compareceram ao Viva a Mata, cuja realização se dá nessa época em virtude da comemoração ao Dia da Mata Atlântica (27 de maio).

Saiba como o Projeto Cabuçu colabora para a preservação da Mata Atlântica

Fruto do Projeto Cabuçu, desenvolvido pela UnG, com apoio da Fapesp e em parceria com entidades públicas entre os anos de 2002 e 2005, e do esforço da comunidade do bairro do Cabuçu, de Guarulhos, o Artigo 41 da recém-aprovada Lei de Zoneamento da cidade (113/2006) vem de encontro com uma recente aflição brasileira: como proteger as florestas urbanas do País? Responsável por inúmeros benefícios ao homem, as florestas urbanas estão perdendo espaço para casas, prédios e indústrias em virtude da expansão das cidades. “A maioria das capitais carece de uma política integrada e sistêmica para proteger esse importante patrimônio coletivo e, ao mesmo tempo, respaldar a recuperação do que foi destruído”, diz o professor da UnG responsável pelo Projeto Cabuçu, Antonio Manoel de Oliveira.

O Artigo 41, propõe, entre outras diretrizes, a promoção do desenvolvimento aliado à conservação de recursos ambientais; a proteção de mananciais do Cabuçu e do Tanque Grande; a redução de transporte de sedimentos para os rios da região; e o estabelecimento de um perímetro detalhando os usos e demais parâmetros urbanísticos, propondo alternativas para as áreas ocupadas por assentamentos habitacionais. “Sabemos que a aprovação da Lei de Zoneamento não garante a APA Cabuçu-Tanque Grande, mas vamos continuar brigando até a criação de uma lei específica. Para isso, precisamos do apoio da sociedade e das entidades parceiras, entre as quais a UnG”, explica o presidente da ONG Projeto Cabuçu de Desenvolvimento Local, Rodrigo Morales.

Embora a Área de Proteção Ambiental (APA) proposta para a região abranja cerca de 60 km², ocupando do Cabuçu ao Tanque Grande, o benefício com sua implantação pode se estender a 17 mil km² e a mais de 10 milhões de habitantes da cidade de São Paulo. Isso porque o Parque da Cantareira, onde está instalado o Núcleo Cabuçu, faz parte da chamada Reserva da Biosfera Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que abrange 73 municípios paulistas e é protegida pela Unesco. “Essa reserva é considerada um serviço que a biosfera oferece ao homem, já que colabora para a provisão de água, conforto térmico, despoluição, captação de carbono, entre outros”, aponta o pesquisador da UnG. “Se algum espaço dela, por menor que seja, não for preservado, todos sentirão o impacto”, completa um dos conselheiros da ONG, Osiel Bonifácio.

A ONG Projeto Cabuçu luta pela preservação ambiental da região há cinco anos. Segundo Morales, em conjunto com os pesquisadores da UnG, os cerca de 20 integrantes da entidade e a comunidade local já aprenderam muito sobre a importância da preservação.

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