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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Seminário Antidrogas reúne calouros e veteranos

Iniciativa do CIEE em parceria com a UnG e o Senad, seminário debateu o papel das universidades na prevenção do uso de drogas
Portal UnG (07/08/2008) – Como continuidade à programação de recepção aos calouros, a UnG recebeu nesta quinta-feira (7) a 52.ª edição do Seminário da Campanha Nacional Antidrogas nas Escolas Superiores, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) e do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), com apoio da Universidade Guarulhos.

Durante toda a manhã, cerca de 500 estudantes veteranos e calouros de diversos cursos da Instituição assistiram a debates aprofundados sobre o papel dos programas de prevenção ao uso de drogas no ambiente universitário.

A iniciativa contou com a participação de três importantes autoridades no assunto: profa. dra. Ana Regina Noto, pesquisadora do Cebrid (Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas); profa. dra. Eroy Aparecida da Silva, psicoterapeuta e membro efetivo da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas; e dr. Edemur Ercílio Luciari, diretor de Prevenção e Educação do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos).

A profa. Eroy fez uma viagem aos anos 1960, época marcada por grandes transformações sociais e históricas e quando as drogas de revelaram abertamente ao mundo. A docente citou ainda grandes ídolos, como Janes Joplin, Kurt Cobain e Jim Morrison, todos mortos por overdose.

A maneira como a mídia trata as questões ligadas às drogas, em especial o álcool e o cigarro, leis para inibir o uso de drogas, como a “lei seca”, e o papel da educação na prevenção também estiveram em pauta. “O que debatemos não foi unicamente a questão das drogas, mas a qualidade de vida dos jovens”, disse em entrevista ao Portal UnG o dr. Luchiari, elogiando a participação ativa dos estudantes da Universidade.

De acordo com a vice-reitora de Extensão, Cultura e Apoio Comunitário da UnG, profa. Maria Helena Krüger, a Instituição já atua em várias frentes preventivas visando à qualidade de vida da comunidade acadêmica. “Esses debates devem ser freqüentes ao longo da formação do aluno, que precisa ser alicerçada tanto com conteúdos técnicos como humanos. Nossa busca é por formar profissionais que saibam conviver e exercitem a cidadania participativa”, enfatizou.

Maria Helena disse ainda que os alunos serão sempre estimulados a participar de programas de extensão universitária, em que eles terão a possibilidade de atuar junto com colegas e com a comunidade em que estão inseridos.

Calouros e veteranos aprovaram a iniciativa. Eduardo Queiroz, ingressante do curso de Administração de Empresas, acredita que o debate é uma das melhores ferramentas de orientação. “Precisamos ter informações, que possam servir de estímulo e base para dizermos não e evitarmos punições”, comentou.
Mesmo considerando ações como a do Seminário uma ótima ferramenta, Eliane Pinheiro de Soares, do 2.º semestre de Enfermagem, acredita sejam necessárias mais iniciativas invasivas para surtir o efeito esperado pela sociedade. “A ‘lei seca’, para mim, é um ótimo exemplo”.
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