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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A escolha da carreira: decisão difícil

Tensão pode ser minimizada com conversas e visitas às universidades. Confira aqui mais dicas e os serviços da UnG para ajudar nessa escolha
Portal UnG (janeiro de 2009) – Chegou a hora de escolher qual carreira seguir e prestar o vestibular. Para a maioria dos jovens vestibulandos, a decisão de colocar o código do curso na ficha de inscrição parece ser um caminho sem volta, onde o erro não é permitido e uma segunda chance não existe. Além disso, as pressões vêm de todos os lados – do mercado, da família, dos professores, dos amigos. Ainda assim, especialistas salientam que a escolha do curso não precisa ser um momento de crise e que receber orientação é fundamental. Profissionais e psicólogos que atuam na área da educação são taxativos em afirmar que, embora não haja fórmula que indique a carreira ideal, há algumas maneiras de se receber orientação sobre a difícil decisão que o vestibular representa. Deve-se antes de tudo procurar conhecer o que significa cada curso. Para isso, é interessante saber o que se estuda na faculdade, conhecer as especializações oferecidas e como atuam os profissionais.

A Universidade Guarulhos (UnG) mantém em sua Clínica de Psicologia uma equipe multidisciplinar para dar orientação vocacional e ajudar o estudante na escolha da carreira. Outra opção são as visitas programadas que a Universidade oferece, através do programa Conheça! UnG. O roteiro inclui visitas orientadas e palestras sobre as diferentes profissões e o mercado de trabalho. Mas se a dúvida persistir e a escolha for malfeita, isso não significa um caminho sem volta.

O mercado de trabalho atualmente é bastante profícuo no oferecimento de novas atividades, profissões e oportunidades. Isso tem duas leituras possíveis: quanto maior a amplitude, mais chance de se descobrir a “verdadeira vocação”. Porém, paradoxalmente isso torna mais difícil escolher aquilo que tem a ver com sua personalidade, pois são tantas as possibilidades que nem sempre a que tem mais a ver é a mais bem remunerada ou a que trará o status desejado. Portanto, a escolha profissional não passa apenas por procurar o que se gosta, mas por um conjunto de fatores. Veja alguns deles.

Visão de futuro – O primeiro passo é analisar o cenário econômico e as tendências de mercado, saber diferenciar as armadilhas das oportunidades. Escolher uma carreira somente por causa da remuneração é um tiro no pé! Profissões tidas como sucesso absoluto há dez anos hoje não gozam do mesmo prestígio e salário. Além disso, o profissional moderno deve possuir um firme propósito empreendedor aliado ao senso de oportunidade, mesmo que atue como empregado de uma pequena ou grande empresa.

Autoconhecimento – É fundamental ter forte conhecimento e percepção de si mesmo, suas competências e potencialidades. Muitas falhas na escolha da carreira ocorrem porque se quer fazer algo que não se possui habilidade ou vocação compatível, e com isso se perde um precioso tempo.


Investimento pessoal – É importante saber utilizar os conhecimentos e experiências adquiridas ao longo da vida a seu favor. Isso é o gerenciamento do know-how obtido. Cursos de formação e especialização, viagens, estágios, conhecimento de idiomas, tudo isso conta como bagagem pessoal que pode auxiliar na escolha ou mudança de uma profissão.

Definição de objetivos pessoais e profissionais - Algumas profissões exigem dedicação integral, outras requerem constantes tomadas de decisão; há também aquelas em que o relacionamento com outras pessoas é fator-chave, e assim por diante. Qual desses perfis se adapta melhor a suas expectativas? Há pessoas que escolhem suas carreiras em função dos pais, parentes ou amigos e não compreendem muito bem a importância da escolha correta. Essa escolha pode influenciar toda sua vida e os demais papéis que desempenha no transcorrer dela. Gerenciar essa escolha é levar em consideração um planejamento dos objetivos pessoais e profissionais. Planeje para os próximos dois, cinco, dez, quinze e vinte anos. Por fim, é hora de praticar o networking, ou seja, usar sua rede de relacionamentos. Converse com amigos, professores, parentes e profissionais sobre suas escolhas e intenções. Colha informações, mas também informe o que pretende. Assim eles poderão atuar como seus aliados na orientação e busca por uma profissão. Sucesso!

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