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Aluno de Educação Física é Campeão Brasileiro de Fisiculturismo

O atleta tem se destacado no esporte, já foi campeão estreante e campeão paulista

Com uma alimentação restrita e rotina de treinos intensos diários de 50 minutos de musculação e 1h30 de cardiorrespiratório, o atleta Roque Silva Santos, 25 anos, estudante do 2º semestre do curso de Educação Física da Universidade UNG é o mais novo ganhador do Campeonato Brasileiro de Fisiculturismo, categoria Culturismo Clássico, promovido pela WBPF (Confederação Brasileira de Musculação Fisiculturismo e Fitness) que reúne os principais atletas do Brasil.

O fisiculturismo ou culturismo é o uso de exercícios de resistência progressiva para controlar e desenvolver os músculos do corpo, a melhor formação muscular. Sua disputa ocorre em apresentações coletivas ou individuais, de comparação e os critérios são: volume, simetria, proporção e definição muscular.

“A maior dificuldade que enfrentamos é a falta de recursos e patrocínio, no Brasil o esporte não é tão difundido, como por exemplo, o futebol ou vôlei, o que faz com que muitos leigos tenham uma visão distorcida a respeito do esporte. Agradeço a Universidade UNG pela oportunidade de mostrar minha história e dar visibilidade ao esporte dentro no meio acadêmico, nos atletas fisiculturistas precisamos desse tipo de apoio e incentivo para fortalecer a imagem do esporte e quebrar preconceitos”, destaca Roque.

“O fisiculturismo é um esporte inclusivo, com atletas entre 15 e 80 anos, competindo regularmente, além dos atletas deficientes, como cadeirantes, amputados e até mesmo com paralisia cerebral. E competições dessa magnitude precisam ser vistas para fazer o esporte e seu conceito cada vez mais forte”, continua a explica.

O atleta se dedica ao esporte há 6 anos e tem ganhado grande destaque nas competições que participa, foi campeão estreante, campeão paulista e agora brasileiro. Em novembro Roque irá para a Tailândia disputar o Campeonato Mundial WBPF Pattya.

“O esporte me move, é inexplicável a sensação de representar o Brasil lá fora, competindo com atletas de alto nível, com pessoas que eu conhecia somente por revistas e reportagens, e agora vou estar dividindo o palco com esses caras, não dá nem para falar que é só um sonho. É uma paixão, é tudo envolvido. Como não amar um esporte cujo você é o artista e a arte ao mesmo tempo?”, finaliza.

 

 

 



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