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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

“Oficina da Memória” é destaque entre as atividades de encerramento da UATI

“Minha infância foi marcada por fatos que me lembro tão bem... É como se tivessem acontecido a apenas alguns dias...”

“Conheci meu marido na adolescência, ele veio do Paraná com a mãe e os irmãos e foram morar numa casa em frente a minha. Ficamos muito amigos. Gostava de conversar com ele...”

“Eu tenho um apelido forte desde criança. ‘Nega’, minha mãe me deu. Me chamava com carinho e até hoje me chamam assim...”

Portal UnG (02/12/2009) – Os trechos descritos fazem parte da exposição “Oficina da Memória”, da Uati-UnG (Universidade Aberta da Terceira Idade) e que compõem, juntamente com outros trabalhos, a programação das comemorações de fechamento de semestre dos alunos. São histórias de vida, relatos e experiências que trazem lembranças e saudades; exercícios cerebrais que estimulam a capacidade mental e ainda divertem, emocionam e recordam. “Esse trabalho é uma novidade e tem como objetivo a integração com as demais disciplinas. É uma atividade cuja meta é motivá-los a lembrar e a descrever passagens importantes da infância, adolescência e juventude”, explica a coordenadora da Uati, profa. Lislei Freitas. “A oficina é mais uma possibilidade de integração para o grupo, além de ser um ótimo exercício para a memória”.

Maria do Carmo, de 68 anos, acredita que as Oficinas da Memória permitem reviver o passado, aprender para o futuro e viver bem o presente. Para ela, as aulas da Uati só trouxeram benefícios e ainda a ajudaram a curar-se de uma enfermidade. “No início deste ano sofri uma isquemia cerebral, fiquei hospitalizada durante um tempo e cheguei a não lembrar nem mesmo quem eu era. Ao sinal da primeira melhora me matriculei na Universidade e foi o que salvou a minha vida. Hoje sou outra pessoa”, afirma a estudante.

Alunos, familiares e visitantes que acompanharam a exposição de encerramento do semestre puderam conferir os diferentes trabalhos produzidos pelas turmas, como modelagens e esculturas, quadros artísticos criados com produtos reciclados, livros e fotografias. “É uma grande satisfação grande olhar para tudo o que está exposto e ter a certeza que conseguimos alcançar mais um objetivo. Sinto-me emocionada e feliz por ter a certeza que inúmeras pessoas se dedicam para que nosso esforço seja reconhecido”, diz Luzia Pina, aluna que teve um de seus trabalhos classificados entre os 20 melhores do concurso Talentos da Maturidade, organizado pelo do Banco Real.


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