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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Fisioterapia participa de evento sobre a doença de Pompe

Professores e alunos debateram sobre diagnóstico, avaliação, tratamento e reabilitação da patologia. Veja as fotos

No último sábado (2), professores e alunos do curso de Fisioterapia da UnG participaram do REBREPOM (Rede Brasileira de Estudos da Doença de Pompe). O evento, que aconteceu na cidade de São Paulo, reuniu profissionais do setor, entre médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, que discutiram diversos pontos sobre a doença de Pompe, transtorno neuromuscular raro, que tem origem genética e causa fraqueza muscular.
 
Leila Mustaphá e Caroline Galatti, docentes da Universidade e alunos do 8.º semestre do curso integraram a discussão. O evento contou com o apoio da empresa Genzyme, uma das líderes mundiais em biotecnologia.
 
Durante o encontro, o presidente da ABrELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica) e chefe do Setor de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira, promoveu discussão sobre novas formas de diagnóstico, avaliação, tratamento e reabilitação da doença de Pompe.
 
Segundo a profa. Caroline Galatti, fisioterapeuta da UnG, é muito importante a participação de docentes e alunos em eventos que abordam assuntos relacionados à área. “Quanto maior a disseminação da informação, maior será a eficácia no diagnóstico e a possibilidade de intervenção precoce sobre várias enfermidades”, disse.    

Sobre a doença

A doença de Pompe pode surgir no primeiro ano de vida, durante a infância ou adolescência. Caracterizada como infantil ou tardia, afeta a capacidade de sustentação, funcionamento cardíaco e respiratório do indivíduo. Entre os sintomas estão fraqueza muscular progressiva, falta de reflexo e insuficiência respiratória.
 
O tratamento é realizado com a aplicação da enzima de alfaglicosidade, característica que o paciente com a patologia não produz, cuja função é degradar o glicogênio acumulado que impede a evolução dos danos musculares. 
 
Além da enzima aplicada, a fisioterapia também é parte importante do tratamento porque aumenta e fortalece a resistência muscular, assim como o tratamento complementar com fonoaudiólogo, pneumologista, cardiologista e psicólogo.
 
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