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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Prof. dr. Rodolfo Dino faz palestra para estudantes da área ambiental

Apresentação foi realizada no Laboratório de Geociências e contou com a participação de estudantes de graduação e mestrandos
Portal UnG (24/09/2008) – Rodolfo Dino é um dos mais renomados profissionais da área de geologia do País. Geólogo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguêz de Mello e docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o doutor em Geociências esteve no dia 23 de setembro na UnG para ministrar palestra aos estudantes da Instituição. O tema: “Seqüestro Geológico de CO2 em Aqüíferos Salinos e em atividades de recuperação avançada de Petróleo”.

Dino, que também é colaborador da Revista Geociências da UnG e funcionário da Petrobras, explicou o conceito de seqüestro de CO2. De acordo com ele, trata-se da absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. Embora a forma mais comum naturalmente seja realizada pelas florestas, o professor citou estudos avançados para a realização do que os pesquisadores chamam de seqüestro geológico de carbono. De acordo com Dino, é uma forma de devolver o carbono para o subsolo. Os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados através de um sistema de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido, transportado e depois injetado em reservatórios geológicos apropriados, que podem ser campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão encontradas no solo.

Nos campos de petróleo, os chamados poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem se transformar em grandes depósitos de CO2. Seria dar apenas mais um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.

Nos enormes mantos de água no subsolo, conhecidos como aqüíferos salinos, a água é tão salobra que não serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa para estocar carbono. Os especialistas estimam que os aqüíferos possam reter até 10 mil gigatoneladas do gás.

A apresentação do professor contou com a participação de estudantes e professores de cursos de graduação e do mestrado em Análise Geoambiental da UnG. Veja as fotos.
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