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terça-feira, 22 de agosto de 2006

UnG recebe comitê externo para avaliar programa de iniciação científica

Equipe de pesquisadores apontarão ao CNPq se os critérios adotados pela Universidade na seleção de trabalhos são coerentes.
Não há dúvidas de que pesquisar faz bem à saúde, tanto para a de uma instituição quanto para a de um pesquisador. Buscar métodos para realizar a manutenção dessa saúde é, contudo, uma das melhores maneiras de preservá-la. E foi com esse intuitoque os docentes responsáveis pela área de pesquisa da UnG receberam nessa segunda-feira 21 um comitê externo para avaliar os critérios de seleção adotados pela Universidade no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Embora essa iniciativa seja exigência do próprio órgão, que contemplou a UnG com uma cota de dez bolsas para o Pibic, no valor de 300 reais cada uma, ela também será utilizada para a melhoria dos processos que envolvem a seleção no Pibic-UnG. “O trio de pesquisadores é muito experiente e gabaritado, o que nos ajudará também a avaliar os critérios internos que utilizamos”, diz o professor Mário Lincoln, responsável pela área de pesquisa da UnG.
Formado por três grandes pesquisadores brasileiros – Kátia Padilha e Odette Seabra, da Universidade de São Paulo (USP); e Norberto Morales, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) –, o comitê ficou extremamente satisfeito com as ferramentas adotadas pela UnG na seleção de trabalhos. Na avaliação de Padilha, que é docente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da USP, uma avaliação justa é aquela que se pauta pelo mérito do projeto mesclada aos currículos do aluno e do orientador, justamente os parâmetros analisados pela UnG. “Existe uma imparcialidade muito grande desta Instituição”, analisa. “Assim como um olhar que busca contemplar todos os trabalhos que possuem qualidade.”
A mesma opinião tem Odette Seabra, do Instituto de Geografia da USP. Para ela, que aponta a pesquisa como um item essencial no processo de educação de qualquer entidade, os critérios de avaliação adotados pela UnG são excelentes. “Os pesquisadores dessa casa conhecem o universo da pesquisa, por isso merecem a conquista dessas dez bolsas de estudo do CNPq”.
De acordo com Mário Lincoln, um dos grandes entraves para o preenchimento de todas as bolsas de estudo que o Pibic oferece, seja ele da UnG ou do CNPq, é a divulgação aos alunos. Para solucionar isso, o professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp, Norberto Morales, tem uma boa receita: “A melhor ferramenta para angariar estudantes para a pesquisa é a participação e o entusiasmo dos professores e pesquisadores envolvidos”, acredita. Segundo ele, na medida em que os docentes mostram os ganhos possíveis de se obter com a pesquisa, os alunos são motivados.
O reitor da UnG, prof. dr. Valmor Bolan, acredita que a contribuição desses três pesquisadores no processo de avaliação do programa de iniciação científica, além de elevada honra para a Universidade, é decisiva para a formação de recursos humanos qualificados para a sociedade.
Dos onze trabalhos que concorrem às dez bolsas de estudo financiadas pelo CNPq, um será eliminado. Os demais começarão a receber os 300 reais mensais a partir de outubro.
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