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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

UnG já recebe inscrições para o doutorado em Odontologia

Programa, que abrange as áreas de dentística e periodontia, é o primeiro do País em universidade privada. Interessados devem entregar ficha de inscrição até o dia 29 de fevereiro
O recém-aprovado programa de doutorado da Universidade Guarulhos (UnG), cujas áreas de concentração são dentística e periodontia, já está com as inscrições abertas para a formação de sua primeira turma. Voltada a profissionais já graduados em Odontologia, a especialização é a primeira do País (nessas áreas de concentração) em universidade privada.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no portal da UnG (www.ung.br) e entregá-la pessoalmente, com mais uma série de documentos (veja lista abaixo), na Secretaria do Mestrado e do Doutorado em Odontologia, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; ou enviá-la via Sedex para a Rua Nilo Peçanha, 81, Centro, Guarulhos, SP, CEP 07011-040, aos cuidados de Cristina Zoucas.

O processo de seleção é composto por provas de conhecimentos gerais e de inglês técnico, entrevista e análise de currículo. A avaliação está marcada para o dia 3 de março, e os resultados serão divulgados no dia 4, através do site da Universidade e no mural da secretaria do curso. O início das aulas será no dia 10 de março.

Para os que irão se inscrever pessoalmente, o prazo final é dia 29 de fevereiro; enquanto que para os que enviarão a ficha preenchida via Correio, a postagem deverá ser feita impreterivelmente até o dia 22. Informações: (11) 6464-1769/ 6464-1685.

Documentos necessários:
• ficha de inscrição preenchida;
• cópia simples do currículo ou currículo Lattes;
• cópia do diploma ou do certificado de conclusão do curso de Odontologia;
• cópia do histórico escolar;
• carta de recomendação.

Serviço
Secretaria do Mestrado e do Doutorado em Odontologia da UnG
Rua Nilo Peçanha, 81, Centro, Guarulhos, SP


A implantação do doutorado

Pouco mais de um mês após a divulgação do bom desempenho do mestrado em Odontologia da Universidade Guarulhos na avaliação trienal da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), outra boa notícia foi divulgada: a UnG é a primeira universidade privada do País a ter aprovado o doutorado em Odontologia nas áreas de dentística e periodontia.

A aprovação foi anunciada pela Capes no mês de dezembro, após a análise de conteúdo feita pelo Conselho Técnico Científico (CTC) da entidade. Agora, a Universidade é a única particular da região metropolitana de São Paulo com doutorado em Odontologia; e a segunda do Estado e do País (genuinamente privada) a oferecer a pós-graduação. “Não podíamos ter conquistado melhor presente neste fim de ano”, disse a coordenadora do mestrado – e agora também do doutorado – em Odonto da UnG, profa. dra. Magda Feres. “Isso mostra que desde o início estamos no caminho certo. Afinal, após apenas quatro anos da implantação do curso de mestrado, conseguimos a aprovação do doutorado. Creio que a nota atribuída a nós na última avaliação da Capes – 4, numa escala que vai de 1 a 5, para cursos de mestrado – teve um significativo peso”, complementou.

Cerca de 700 consultores de 45 áreas do conhecimento foram convidados pela Capes para participar do processo de análise das 144 propostas encaminhadas por instituições de todo o País. Esse processo começa com reuniões entre os integrantes das comissões de cada área. Ao avaliar as propostas de novos cursos, é verificado se elas atendem ao padrão de qualidade requerido pela Coordenação de Aperfeiçoamento, tais como: qualificação e experiência do corpo docente, infra-estrutura física da instituição, compromissos da instituição quanto ao apoio prioritário ao curso, etc. E nesses quesitos a UnG vai muito bem, obrigado.

Dos 81 programas de pós-graduação em Odontologia do Brasil, o da UnG aparece em 18.º lugar no ranking de produção de artigos internacionais por docente. “Das 17 IES que estão à nossa frente, 16 são instituições públicas de renome, a maioria com cursos antigos de mestrado e doutorado. Para nós, essa produção intelectual é muito gratificante”, aponta a coordenadora.

No quesito captação de recursos para financiamento de projetos de pesquisa, a pós-graduação em Odonto também vai muito bem. Nos últimos quatro anos, foram captados cerca de R$ 1 milhão, sendo a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o NIH (National Institutes of Health), nos Estados Unidos, os maiores financiadores. “Isso é um indicador de que nossa produção científica é extremamente forte, pois compete nos órgãos de fomento com inúmeras outras pesquisas de conceituadas instituições do Brasil e do mundo”, explica Magda.

A realização de pesquisa em larga escala, porém, só é possível graças à infra-estrutura. Dos seis laboratórios utilizados pelos mestrandos, dois são de referência nacional e internacional (Laboratório de Microbiologia e Biologia Molecular; e o de Biomateriais), e pesquisadores de outras entidades os procuram para desenvolver estudos. Somente no laboratório de Biologia Molecular, nos últimos 3 anos, foram desenvolvidos cerca de 15 projetos externos, de instituições como USP, Unicamp, Fiocruz, Uerj, Universidade Nacional de Tucumán e outras.

No que se refere ao acesso a bibliografias, além das disponíveis na Biblioteca Fernando Gay da Fonseca, há a recém-assinada base de dados Blackwell Publishing STM Collection, que possibilita o acesso a mais de 400 periódicos das áreas de ciência, tecnologia e medicina.

Os convênios com instituições nacionais e internacionais, como a Forsyth Institute (Instituto de Pesquisa vinculado à Universidade de Harvard, EUA), a Universidade de Chieti (Itália), a Universidade Nacional de Tucumán (Argentina), Universidade de São Paulo, etc., também possibilitam um intercâmbio de conhecimento, elevando a base científica dos mestrandos. “O fato de termos portas abertas em outros países para a realização de intercâmbio e estudos conjuntos também teve peso significativo na aprovação do doutorado”, acredita Magda.

Assim como a Capes, quem ingressa na Odontologia da UnG reconhece a qualidade. Maike Paulino da Silva, mestrando da área de periodontia, e Vanessa Renata Santos, de dentística, acreditam que o sucesso e o respeito científico conquistados pelo programa resultam do investimento da Instituição e do trabalho árduo que o corpo docente e a coordenadoria realizam. “A infra-estrutura da UnG é auto-suficiente. Por meio das clínicas e dos laboratórios conseguimos realizar todas as atividades importantes para a nossa formação como mestres”, salienta Maike. “Os professores têm uma visão diferenciada e atenção redobrada com os estudantes. Eles não estão preocupados apenas em ensinar, mas em incentivar a produção de idéias”, complementa Vanessa.

No total, a Capes aprovou 69 novos cursos de pós-graduação. Desses, 47 são mestrados acadêmicos; 18, doutorados; e quatro, mestrados profissionais. As grandes áreas que mais aprovaram cursos foram a multidisciplinar com 14 cursos, seguida pela ciências humanas, com 12, e ainda as áreas de ciências agrárias e ciências sociais aplicadas, com 10 propostas aprovadas cada.
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