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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mercado de games cresce no Brasil e gera empregos na área

Estimativa é que as oportunidades na área cresçam 13,5% nos próximos cinco anos

Posicionado entre os quatro maiores mercados mundiais, o Brasil tem se destacado no universo dos games, movimentando mais de R$ 1 bilhão ao ano, crescimento de 60% em relação ao ano passado. Enquanto em 2012 o faturamento do setor saltou 43% no País, na maioria dos países europeus a cifra caiu dois dígitos, segundo dados da consultoria GFK. O Brasil já fatura mais do que no Reino Unido, Alemanha e Espanha.

Com o mercado promissor, as previsões para quem trabalha na área também são animadoras.  A expectativa é de que o mercado de games cresça 13,5% nos próximos cinco anos. Segundo a Abragames (Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Digitais), as funções mais procuradas são designers e programadores de jogos para redes sociais e plataformas móveis, como celulares e computadores portáteis.

A produção de games, segundo a Associação, é composta por 40% de designers gráficos, 34% de programadores e 26% distribuídos nas áreas administrativas, de produção, marketing e qualidade. “Os estudantes formados em Design podem atuar nas áreas de ilustração, modelagem tridimensional, animação, áudio, vídeo e edição de imagens”, explica Bruno da Costa Correa, diretor do curso de Design da UnG.

Com o mercado aquecido, o estudante que deseja uma oportunidade na área deve buscar diferenciais, como cursos complementares e desenvolvimento de trabalhos para montar um portfólio. “Dominar outro idioma também é fundamental, pois a maior parte da literatura está em inglês”, conta Correa.

O salário para o profissional de games também é bastante atrativo. Cursos de especialização ou certificações valorizam o currículo e a remuneração pode variar entre R$2 mil a R$10 mil, segundo a Abragames.

 

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