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terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Fórum Regional de Inovação Tecnológica traz boas perspectivas

No início da manhã de ontem, quando foi aberto oficialmente a 12.º encontro do Fórum Regional de Inovação Tecnológica e Inclusão Social – 7.º do ano de 2006 –, o coordenador-geral do evento, prof. dr. César Callegari, enfatizou seu principal objetivo com a realização: oferecer a energia necessária para a criação de redes de cooperação, unindo prefeituras, secretarias de diversas áreas, universidades e diversas entidades privadas em torno da criação de inovações tecnológicas em prol da inclusão social. Após um dia inteiro de apresentações de projetos dos 11 municípios participantes – Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquá, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano –, conquistou-se mais. “Toda equipe envolvida na realização do Fórum realizou um trabalho muito sério. Isso atraiu dezenas de entidades que, com toda certeza, formarão uma rede de cooperação de vislumbre nacional e, até mesmo, internacional”, disse na cerimônia de encerramento do evento o vice-reitor de Cultura e Integração Comunitária da UnG, prof. ms. Nelson Figueiredo Filho.
Ao todo, mais de 30 projetos, divididos nas áreas de educação, saúde, assistência social, gestão ambiental e Arranjos Produtivos Locais (APLs) foram apresentados nas salas de aula e no Anfiteatro F do Campus Centro – Guarulhos da Universidade.
Representando o Ministério da Ciência e Tecnologia, entidade organizadora do evento, o coordenador executivo do Fórum, Sinoel Bastista, destacou alguns projetos, entre eles o apresentado pela diretora do curso de Pedagogia da UnG, profa. Tércia de Tasso Moreira. Com a função de atender jovens que freqüentam a Casa do Adolescente de Itaquaquecetuba, alunos e professores da graduação desenvolvem oficinas pedagógicas envolvendo diversas disciplinas. Há seis meses em atividade, já atendeu a 700 jovens (veja quadro com outros projetos da UnG).
Outro projeto destacado por Batista é a articulação de um aparelho de turismo, que destacará os circuitos de serra, água, hortifruti e flores das Regiões Leste e Nordeste da Grande São Paulo. “Há um tecido social gigantesco, produzindo nessas várias atividades os ingredientes necessários para fazer uma articulação de turismo”, disse Sinoel.
Segundo o coordenador, o próximo passo será reunir todos os projetos em um documento e distribuir para a universidade e para os participantes. “Além disso, iniciaremos conversas para que haja injeção de recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia nessas iniciativas”, acrescentou Batista – de acordo com César Callegari, a verba que o MCT destina hoje para o desenvolvimento de tecnologia para a inclusão social chega aos 400 milhões de reais. “Nós estimulamos a criação de redes de cooperação independentemente da presença do MCT”, finalizou.

Conheça alguns dos projetos da UnG que foram destacados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia no Fórum Regional:

Projeto: UnG nas Escolas – busca desenvolver em alunos do ensino médio a leitura crítica dos meios de comunicação e a inserção social por meio do acesso à compreensão crítica do conteúdo das linguagens midiáticas.
Diretora: Ana Maria Melo

Projeto: Núcleo da Expansão da Mente e do Conhecimento (NEMC) – oferece à comunidade cursos de iniciação profissional gratuitos e cursos técnicos com bolsas de estudos de 50%.
Diretora: Ana Maria Melo.

Projeto: Laboratório de Ensino Matemática (LEMa) – proporciona à comunidade, interna e externa à UnG, atendimento e orientação quanto à confecção dos jogos do acervo do LEMa.
Diretora: Cristiane Coppe de Oliveira.

Projeto: Vire a Vida – prepara os jovens para o vestibular e a capacitação profissional.
Diretora: Cristiane Coppe de Oliveira.

Projeto: Mandala – é dividido em duas etapas. Na primeira, os jovens participam de um núcleo que desenvolve habilidades para o mercado de trabalho. Na segunda, atuam em oficinas conforme suas habilidades.
Diretora: Cristiane Coppe de Oliveira.

Projeto: Incluir Visual – promove a capacitação profissional de deficientes visuais e não deficientes em diferentes técnicas de massagem.
Diretora: Cristiane Coppe de Oliveira.

Projetos: Trabalhos de Campo – ocorrem durante todo o ano letivo e têm como objetivo dar subsídios práticos aos conceitos teóricos aprendidos em sala de aula. Atualmente, são realizados trabalhos de campo em vários Estados, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Diretora: Maria Judite Garcia.