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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

20.ª Semana Jurídica: presidente do TJ-SP fala sobre a informatização do Judiciário

O desembargador Celso Luiz Limongi ministrou palestra pelo 2.º dia do evento. Nesta quarta-feira, as atividades iniciaram com a apresentação do prof. dr. Fernando Capez

Na era da globalização, a palavra informatização nunca esteve tanto em voga. Das pequenas às grandes corporações, sejam elas públicas ou privadas, do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou da sociedade civil, a adaptação a essa realidade tornou-se questão de sobrevivência e uma forma de agilizar suas respectivas atividades.

Em cartórios e fóruns, por exemplo, a troca do papel por ferramentas informatizadas, como o computador, pode colaborar para que os processos sejam resolvidos em até 30% do tempo gasto hoje, pelo menos é o que acredita o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Celso Luiz Limongi. “A informatização obvia tempo, traz soluções práticas relativas ao tempo e facilita significativamente o trabalho”, disse o magistrado em palestra realizada na noite da última terça-feira (7) para estudantes do curso de Direito da UnG.

Convidado para o 2.º dia de atividades da 20.ª Semana Jurídica da Universidade, Limongi falou para um auditório de cerca de 500 pessoas sobre a informatização do Judiciário. Citando os exemplos do Fórum Regional de Nossa Senhora do Ó, que já informatizou todos os processos; e do Fórum João Mendes, que passará pela mesma mudança e servirá de referência para o órgão, o desembargador explicou que é preciso, além de se adaptar às inovações tecnológicas, padronizar as rotinas. “Com a informatização e a padronização garantiremos serviços mais célebres”, expõe o presidente do TJ-SP. “Mas temos de ter cautela porque ainda não há outras bases que garantam a total eficiência da informatização”, complementou.

O desembargador acredita que em dois ou três anos mais de 90% dos fóruns e cartórios estarão trabalhando com o sistema informatizado e com rotinas padronizadas, apesar da resistência dos profissionais da área. “Hábitos alterados geram oposição. Para vencer isso é preciso mostrar as vantagens.”

A 20.ª Semana Jurídica continua até sexta-feira. Nesta quarta-feira, as atividades tiveram início com a palestra do prof. dr. Fernando Capez, cujo tema foi a “Nova Lei de Drogas”. No período noturno, o palestrante será o prof. dr. Damásio de Jesus, que falará sobre “O Direito Penal Brasileiro na Atualidade”.

O Portal UnG aproveitou a oportunidade para perguntar aos magistrados como está o mercado de trabalho na área jurídica e o que, afinal, é preciso fazer para conquistá-lo.

“O mercado de trabalho para quem tem ímpeto está excelente. O advogado não pode esmorecer. Ele tem de trabalhar e estudar. Essas são as duas condições para ter êxito em sua carreira.”

Desembargador Celso Luiz Limongi é presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

“É um mercado competitivo como o de todas as profissões. Quem se especializar e investir mais em si mesmo pode esperar uma boa recompensa, pois a advocacia é uma profissão rentável e extremamente agradável de ser praticada. Hoje, não basta ser competente e honesto, é preciso fazer um marketing pessoal e expor seus diferenciais.”

Dr. Airton Trevisan é advogado e presidente da OAB-Guarulhos

O mercado é vasto e as possibilidades são imensas. Cabe a cada qual procurar um nicho. Hoje, o profissional formado em Direito não pode se limitar à advocacia de menor porte, pois nessa, os espaços estão congestionados. Ele precisa se arriscar e ter grandes aspirações. Juiz, delegado, auditor fiscal, procurador do Estado, do Município e da Federação são algumas das ramificações alternativas. Basta estudar.

Dr. Rodrigo Capez é juiz e diretor do curso de Direito da UnG.



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