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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

UnG realiza o mais completo diagnóstico ambiental para Guarulhos

O secretário do Meio de Ambiente de Guarulhos, em visita ao Laboratório de Geoprocessamento da Universidade, conheceu o mais novo projeto geoambiental que a UnG está desenvolvendo para o município
Portal UnG (08/08/2008) - Na manhã de 06 de agosto, o biólogo e atual secretário do Meio Ambiente de Guarulhos, Fábio Roberto de Moraes Vieira , conhecido como Fábio Babi, regressou à instituição onde se formou para conhecer de perto os estudos que o Laboratório de Geoprocessamento desenvolve para o município. “É uma satisfação, como filho desta casa, poder retornar a UnG para desenvolver um trabalho de parceria”, afirmou Babi.

Em reunião com o professor dr. Antonio Manoel Oliveira, coordenador do Laboratório de Geoprocessamento, Babi conheceu o mais novo projeto geoambiental que a UnG está desenvolvendo para o município – Bases geoambientais para um sistema de informações ambientais do município de Guarulhos.

Segundo o prof. Antonio Manoel, o objetivo do projeto apresentado ao secretário é o de realizar um diagnóstico geoambiental de Guarulhos como base para um sistema de informações ambientais que permitirá à Secretaria do Meio Ambiente ter um conhecimento mais completo, com estudos cartográficos, de uma área de abrangência de 341km² do município. “Estas bases geoambientais se referem ao estudo do meio físico – solos e águas de superfície – e visam a criação de um Atlas Geombiental do município e, ainda, determinar temas de pesquisa para diversos cursos da UnG, em especial para o seu mestrado em Análise Geoambiental”, salienta o professor.

Com este projeto, Guarulhos criará o seu mais completo sistema de informações ambientais, com a elaboração de mapas e banco de dados referentes a áreas verdes, áreas de erosão, áreas de ocorrência de deslizamentos de terra e enchentes, áreas de resíduos, análise do uso da terra, enfim caracterizando os principais problemas geombientais. E, futuramente, o projeto poderá ainda ser coroado com a publicação de um Atlas Geombiental a exemplo do que ocorre em cidades como São Paulo e Porto Alegre.

O resultado desse trabalho será de extrema importância para o município, pois oferecerá subsídios para tomadas de decisão, implantação de políticas públicas, realização de planejamento e gestão, além de definir indicadores geoambientais para o monitoramento ambiental e permitir a atualização periódica dos planos Diretor e de Zoneamento.

O trabalho de todo o diagnóstico ambiental do município, que vem sendo realizado pelo Laboratório de Geoprocessamento da UnG, com apoio e recursos da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), já teve sua primeira etapa cumprida e resultou na elaboração do Atlas Geoambiental da Região Cabuçu – Tanque Grande, que está prestes a ser publicado. “Os resultados alcançados com o Projeto Cabuçu foram significativos, tanto para a pesquisa científica como para a definição de políticas públicas na atual gestão municipal de Guarulhos. Agora dispomos de importantes dados e de instrumentos de geoprocessamento que constituem bases suficientes para impulsionar novas pesquisas acadêmicas”, afirma o prof. Manoel.

Segundo Babi, o que está sendo feito para o município de Guarulhos pela UnG, através dessas pesquisas, se multiplicará em muitos benefícios ao longo de anos e anos. “Esse acervo de conhecimento ambiental terá um desdobramento multiplicador”, diz o secretário.

A realização desse Projeto está centralizada no laboratório de Geoprocessamento da UnG, com a participação dos seus pesquisadores, o geólogo prof. dr. Antonio Manoel dos Santos Oliveira, coordenador dos trabalhos; o geólogo e prof. ms. Márcio Roberto Magalhães de Andrade; a arquiteta ms. Sandra Emi Sato; o geógrafo William de Queiroz e o Coordenador do Mestrado em Análise Geoambiental o geólogo prof. dr. Roberto Saad. A equipe conta também com a colaboração de técnicos e pesquisadores das instituições que cooperam com o projeto, ou seja, além da Prefeitura de Guarulhos, através de suas secretarias de Meio Ambiente, do Desenvolvimento Urbano e do Governo, do Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e da Empresa Municipal de Urbanização da Prefeitura de São Paulo.

O relatório final do projeto deverá ser concluído até fevereiro de 2009.
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