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terça-feira, 28 de novembro de 2006

Paddac encerra o ano com festa

Programa contabiliza mais de mil beneficiados somente no segundo semestre de 2006
Izaira, 59 anos. Maria Inês, 74. Lazara, 69. Nadir, 67. Elaine, 44. Mulheres diferentes, porém com algo em comum: todas fazem parte de grupos do Programa de Ação Docente Discente Assistencial Comunitária (Paddac). Criado em 1982, trata-se de mais um projeto de caráter social desenvolvido pelos cursos de Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia da UnG.

Com o mesmo ímpeto que são atendidos por alunos e professores da Universidade, os pacientes dos quatro grupos do Paddac (Grupo de Apoio Multidisciplinar ao Paciente com Câncer; Programa de Atendimento Multidisciplinar para a Terceira Idade; Grupo Obesidade Atendimento Multidisciplinar - Goam; e Educação e Saúde de Crianças e Adolescentes) encerraram o semestre de atividades do Programa com uma série de apresentações culturais e depoimentos sobre as ações desenvolvidas pela UnG.

Após ler a poesia que relata a importância do amigo, Antonia, que faz parte do Grupo da Terceira Idade, disse estar muito satisfeita com os resultados alcançados com o grupo. “Hoje, tenho uma idade mental que não tinha. Aprendi muito com todas as ações que desenvolvemos aqui na UnG. Muito obrigado por existir o Paddac”, enfatizou emocionada.

A interpretação teatral das adeptas do Goam terminou com o também depoimento emocionado da protagonista da peça, a dona-de-casa Margarete, de 49 anos. “Aprendi que é possível emagrecer sem se privar dos prazeres da vida. Porém, é preciso dedicação: praticar esportes, controlar a quantidade de alimentos, etc.”, explicou.

Dona Nadir, do grupo da Terceira Idade, diz que as turmas do Paddac são as únicas da Universidade que não querem passar de ano, pois assim poderão continuar em 2007 com as mesmas atividades.

Após 24 anos de funcionamento, o Paddac já atendeu mais de 12 mil pessoas. Só neste semestre, mais de mil já foram beneficiadas com os diversos programas (100 pessoas no Grupo da Terceira Idade, 90 no Goam, 30 na Psicooncologia, 900 nas palestras sobre Aids e DST’s e 28 na Psicopedagogia). “Socialmente falando estamos diante de uma atividade essencial. Daqui a alguns anos, o poder público não terá capacidade de atender tantas pessoas. A UnG já está fazendo a sua parte”, disse o coordenador do Paddac, prof. José Cândido Cheque.

Entre os beneficiados também está o Lar irmã Celeste, cujas crianças realizaram uma apresentação de dança na tarde desta terça-feira no Campus Guarulhos – Centro.

Antes de dançar com uma das pacientes do Paddac, o vice-reitor de Cultura e Integração Cultural da Universidade, prof. Nelson Figueiredo Filho, enfatizou a realização de trabalhos sociais da UnG, que incluiu isso em sua política como um ato obrigatório.


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