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terça-feira, 9 de junho de 2009

Laboratório de Geoprocessamento apresenta mapa de ocupação do solo de Guarulhos

Portal UnG (09/06/2009) – Na última sexta-feira (05), durante a audiência pública sobre a ocupação do solo em Guarulhos, na Câmara Municipal, o município recebeu um mapa de uso de solo, inédito na cidade.

Elaborado pelo Laboratório de Análise Geoambiental da UnG, o documento é resultado do projeto de pesquisa “Bases Geoambientais de Guarulhos”, que incluirá ainda 22 outros mapas abordando aspectos geoambientais, como o relevo, a geologia, os solos, as bacias hidrográficas entre outros da cidade. Juntos, os documentos irão compor o primeiro Atlas Geoambiental da cidade, que deverá ser concluído em 2010. “Os trabalhos começaram a ser desenvolvidos em junho de 2006 e está em processo de finalização. O mapa foi produzido a partir de imagens de satélites captadas em 2007, que mostram o uso e a ocupação atual do solo”, explicou o geólogo Antônio Manuel Oliveira, coordenador do projeto.

Através dos dados levantados, os pesquisadores poderão avaliar se o uso do solo é adequado, levando em consideração os aspectos ambientais e legais. “Trata-se de um instrumento que será de grande importância para o planejamento da cidade”, garantiu o professor.

Ele cita, por exemplo, que a parte sul da cidade, onde está localizado o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, está densamente ocupada, enquanto a parte norte, região do Cabuçu e Tanque Grande, conta com intensa cobertura vegetal. “A região sul possui terrenos favoráveis que comportam essa ocupação, ao contrário da região norte, que tem muitos morros e declives, que impossibilitam o uso do solo”, avalia o geólogo.

De acordo com Oliveira, podem ser identificadas 26 classes de uso de solo, como residencial, industrial, cobertura arbórea, cobertura vegetal rasteira e de mineração, entre outras.

O estudo da UnG conta com a parceria da Secretaria do Meio Ambiente de Guarulhos, colaboração do Instituto Florestal, da Coordenação da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo (RBCV) e da Empresa Metropolitana de Urbanização de São Paulo (Emurb), além do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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