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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Palestra do psicoterapeuta dr. Jacob Goldberg leva mais de 2 mil pessoas à Unidade Dutra

Especialista se utilizou de personagens do cotidiano e personagens históricos para explicar o conceito de motivação e realização profissional
Portal UnG (15/02/2008) – As quase 2.500 pessoas que acompanharam na noite desta quinta-feira (14) a apresentação do conceituado psicoterapeuta dr. Jacob Pinheiro Goldberg viram o especialista se utilizar de ídolos como Ayrton Senna e Robert Jung, autor, dentre outras obras, de O Futuro já começou, para explicar o conceito de motivação e expor o que, afinal, é a famigerada realização profissional.

Durante 40 minutos, o doutor em psicologia, advogado, assistente social, poeta e escritor contou causos, citou exemplos e enfatizou a importância de as pessoas não permitirem que acontecimentos importantes passem despercebidos. “Decidir o que aproveitar da vida, depende de cada um de nós. Não são os amigos, a família, a cor da etnia, as frustrações e ambições, o dinheiro e os sonhos que definirão”, disse Goldberg.

Uma das histórias contadas por ele foi a de um pipoqueiro francês. Diariamente, ele vendia pipocas em frente de uma prisão. Uma certa noite, quando chegou em casa após árduas horas de trabalho, foi indagado pela mulher sobre os fatos do dia: se havia vendido muita pipoca, se aconteceu algo de interessante, etc. O pipoqueiro respondeu à cônjuge que esse tinha sido um dia estranho, que nem pipoca havia vendido. O único fato diferente que acontecera, segundo ele, foi um grupo de mulheres que invadiu a prisão, mas que depois de duas, três horas, o tumulto passou. “Ele assistiu à Queda da Bastilha”, disse em tom alto o psicoterapeuta. “E não entendeu nada. Se não tomarmos cuidado, a história acontece na nossa frente e iremos apenas lamentar se não aproveitarmos”, afirmou Jacob.

Em relação ao êxito profissional, Jacob acredita que isso não pode ser encarado como sinônimo de conquistas materiais. “Quando falamos em realização profissional, imediatamente vêm em nossas cabeças atributos econômicos: uma bela casa, um automóvel do ano, dinheiro para viajar, um emprego excelente, etc. O mesmo, contudo, não acontece quando falamos em realização pessoal”, citou. “Nesse caso, pensamos em paz espiritual, dignidade, saúde, etc. Creio que deveríamos ter a mesma concepção em ambos os casos”, complementou.

Goldberg, que é professor convidado de dezenas de instituições educacionais do Brasil e do Exterior, cita, para exemplificar, o caso do Brasil. Embora seja considerada uma das dez economias mais poderosas do mundo, o País vive um paradoxo: são milhares de pessoas sem oportunidade para trabalhar, estudar e mostrar seu talento.

Saber? – Até a alguns anos atrás, segundo o psicoterapeuta, existia a idéia de que o poder estava intrinsecamente ligado ao “ter conhecimento”. Com o advento da internet, porém, isso acabou. Para saber a capital do Congo, por exemplo, era necessário estudar. Hoje, basta acessar um site de busca e obter a resposta. “O que isso representa em termos de transmutação, transformação humana? O saber hoje é generalizado. Nós todos sabemos as mesmas coisas. O que importa, cada vez mais, é saber explorar o talento”, exprimiu.

No final do evento, que contou com a participação de alunos de diversos cursos e de convidados externos, Jacob deu a seguinte dica: “Se o mundo todo se congregar para tentar te convencer que você é desimportante, sorria com superioridade. E, no momento certo, diante do espelho, diga: eu fui feito à imagem e semelhança Dele”.

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